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CONTEXTO
Em Moçambique, uma em cada 67 mulheres morre durante o parto, três vezes mais do que a média global. Esta alta taxa de mortalidade materna, juntamente com altas taxas de fertilidade e outros problemas graves de saúde para mães e crianças, é exacerbada pela falta de acesso a cuidados de saúde reprodutiva e serviços de planeamento familiar em Moçambique. Embora o uso de contraceptivos modernos a nível nacional tenha aumentado de 25,7% em 2015 para 36,4% em 2020, as taxas em algumas províncias são muito mais baixas: Sofala (14,4%), Nampula (21,8%) e Zambézia (17,8%).  Quase metade das mulheres moçambicanas que expressam o desejo de limitar ou espaçar a gravidez não usam qualquer forma de contraceptivo. As mulheres que vivem com HIV, as mulheres com alta paridade e as raparigas adolescentes em particular têm dificuldade em aceder aos serviços de planeamento familiar. Um estudo nacional recente mostrou que 46 por cento das raparigas adolescentes estão grávidas pela primeira vez ou já têm um filho, e neste grupo apenas 14 por cento usam qualquer método contraceptivo. 

DESCRIÇÃO DO PROGRAMA
A IFPI da USAID melhora a saúde materna e infantil nas províncias de Nampula, Sofala e Zambézia em Moçambique, aumentando o uso e o acesso a serviços voluntários de planeamento familiar e reduzindo as gravidezes precoces.  O programa colabora com três organizações comunitárias - Mulher Lei e Desenvolvimento (MULEIDE), Núcleo Das Associações Femininas Da Zambézia (NAFEZA), e Coalizão para ampliar e melhorar a informação sobre as opções de planeamento familiar fornecidas às mulheres e casais. O programa também trabalha com jovens adultos para dissipar mitos sobre o uso de contraceptivos e outras componentes do planeamento familiar. O IFPI da USAID visa atingir mulheres com uma necessidade particularmente elevada de planeamento familiar não satisfeita, incluindo mulheres no pós-parto, mulheres que vivem com HIV, raparigas adolescentes, incluindo crianças órfãs e vulneráveis, e mulheres pós-aborto. Reconhecendo que os homens e os rapazes desempenham um papel significativo no aumento da utilização de contraceptivos, o programa visa alcançar também estes grupos com informação e acesso a recursos de planeamento familiar. 

RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS
Reduzir a mortalidade materna e as taxas de mortalidade infantil bem como aumentar o uso de contracetivos através de:

  • Alcance de 1,75 milhões de moçambicanos com mensagens de planeamento familiar na rádio, televisão e plataformas digitais, bem como através de diálogos em grupos comunitários e comunicação interpessoal estruturada.
  • 1,645,450 Couple Years Protected (CYP) in USG-supported programs (by delivery options).
  • Satisfação de 37% das mulheres que tiveram alta do parto com um método de PF pós-parto à sua escolha.
     
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