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USAID/Moçambique Macroeconomic Brief, preparado trimestralmente. 

Publicação de Junho de 2017 – Destaques

  • As previsões de crescimento do PIB do Banco Central de Moçambique referentes a 2017 variam entre 3%-4% e até 5,5%, de acordo com o BAD (Ver Fig. 1). Prevê-se um crescimento mais acentuado em 2018. O Ministério das Finanças reportou um crescimento de 2,9% no primeiro trimestre de 2017 e um crescimento revisto em 2016 para 3,8%, acima dos 3,3.
  • O equilíbrio fiscal, incluindo as subvenções, diminuiu para 6 por cento do PIB em 2016 e o FMI espera que se mantenha em 6,2 por cento em 2017. Tinha sido aconselhado um maior ajustamento fiscal, particularmente na área das despesas de funcionamento. (Fig. 3)
  • O FMI reportou uma dívida pública total de 115,6 por cento do PIB em 2016. Prevê-se que venha a diminuir em 2017 e 2018. (Fig. 4)
  • As arrecadações de receitas relativas ao primeiro trimestre de 2017 como percentagem do orçamento aprovado melhoraram em comparação com o primeiro trimestre de 2016 (Fig. 5). O aumento registado na cobrança do imposto sobre o rendimento está associado ao aumento das cobranças dos sectores mineiro, financeiro e das comunicações.
  • As Reservas Internacionais aumentaram desde Outubro de 2016, atingindo mais de 2 mil milhões de dólares em Março. Em 2014, as reservas quase atingiram 3,5 mil milhões de dólares (Fig. 7). O FMI informa nas Perspectivas Económicas Regionais de Maio de 2017 que as reservas em meses de importações atingiram 3 para o ano de 2016 e prevê um decréscimo para 2,3 este ano.
  • Os preços das commodities divulgados pelo Banco Mundial mostram um aumento dos preços do Alumínio e do Carvão desde o terceiro trimestre de 2016; estas são duas das principais exportações de Moçambique. Prevê-se que o carvão atinja uma média de 70 dólares/tonelada em 2017.
  • No Global Investment Trends Monitor de Maio, publicado pela UNCTAD, é referido que Moçambique registou uma queda dos seus fluxos de IDE pelo terceiro ano consecutivo e para um mínimo de seis anos de 3 mil milhões de dólares, reduzindo 20 por cento a partir de 2015. O FMI prevê um declínio este ano e uma forte recuperação do IDE líquido em 2018, atingindo mais de 50 por cento do PIB. (Fig. 10).
  • O crescimento do crédito interno diminuiu nos diferentes sectores desde Agosto do ano passado e atingiu um crescimento negativo no sector do turismo desde Novembro de 2016 (Fig. 11). Com a alteração introduzida na Política Monetária do Banco Central, espera-se um maior crescimento do crédito interno
  • Espera-se que a inflação diminua para 12% (Banco Central) em 2017 e continue a diminuir em 2018 (Fig. 12), mas outros como a EIU (19,4%) e o Standard Bank (17,7%) prevêem uma inflação ainda mais elevada.

Favor ver o anexo em PDF, que contém todos os detalhes e números.